"Depois de ter falado com os dirigentes europeus que visitei ao longo das últimas semanas, sinto-me confiante graças ao seu sentido de urgência e, sobretudo, ao facto de todos porem a tónica numa ação coletiva inspirada na criatividade e norteada pelo pragmatismo", afirmou António Costa.
Falando na cerimónia de passagem de testemunho do atual presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Bruxelas, o ex-primeiro-ministro português exortou: "Neste caminho, cabe-nos a nós, instituições e Estados-membros, tomar decisões".
"Temos de completar o mercado único, reduzir a burocracia, investir nas competências e na inovação e utilizar os desafios no domínio da defesa e energia como motores para impulsionar a competitividade", enumerou.
Com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a assistir à cerimónia, António Costa defendeu que "preservar e reforçar o legado da União Europeia é um trabalho de equipa", sendo que, apesar de representarem instituições diferentes, esta é "uma única União Europeia".
No domingo, o antigo primeiro-ministro, António Costa, inicia funções como presidente do Conselho Europeu, a instituição composta pelos chefes de Governo e de Estado UE, que define as orientações e prioridades políticas comunitárias.
É o primeiro português e o primeiro socialista à frente da instituição.
Leia Também: António Costa afirma que alargamento da UE é de "urgência geopolítica"