"As receitas petrolíferas fornecem ao regime iraniano os recursos necessários para financiar o seu programa nuclear, desenvolver 'drones' e mísseis avançados e fornecer apoio financeiro e material às atividades terroristas dos seus representantes regionais", denunciou o Departamento de Tesouro, em comunicado.
Em 11 de outubro, Washington já tinha imposto uma série de sanções contra a indústria petroquímica iraniana, em "resposta ao ataque de 01 de outubro a Israel", que visavam todo o setor, mas também contra cerca de 20 navios.
"O Irão continua a canalizar as receitas do seu comércio de petróleo para o desenvolvimento do seu programa nuclear, para a proliferação da sua tecnologia de mísseis balísticos e de 'drones', e para o patrocínio dos seus representantes terroristas regionais, arriscando assim uma maior desestabilização da região", explicou Bradley Smith, sub-secretário de Estado para o Terrorismo.
As sanções resultam no congelamento de bens detidos direta ou indiretamente pelas empresas visadas nos Estados Unidos, bem como na proibição de empresas sediadas nos Estados Unidos, ou cidadãos americanos, negociarem com estes alvos de sanções.
As sanções também dificultam as trocas comerciais das empresas sancionadas, ao limitarem a sua possibilidade de utilizar o dólar nas suas transações, sob o risco de caírem sob a jurisdição norte-americana.
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