Foram reveladas as últimas palavras de Christopher Collings, homem condenado à morte pela violação e assassínio de uma menina em 2007 que foi executado no Missouri, Estados Unidos, na terça-feira.
Christopher Collings, de 49 anos, foi condenado à morte em 2012 pela violação e homicídio de Rowan Ford, a enteada de 9 anos de um amigo, que raptou, violou e estrangulou ao perceber que tinha sido reconhecido, de acordo com os documentos do tribunal. Deitou o corpo num buraco, onde foi encontrado alguns dias mais tarde.
"Certo ou errado, aceito esta situação como ela é", disse Collings, numa declaração final por escrito, divulgada pela imprensa norte-americana.
"Para qualquer pessoa que magoei nesta vida, sinto muito. Espero que consiga encerrar [este capítulo] e seguir em frente", acrescentou. "Independentemente de que lado desta situação esteja, está nas minhas orações e espero vê-la no céu um dia", completou.
O Kansas City Star escreveu que a sua última refeição foi um cheeseburger com bacon, cogumelos à milanesa, bolinhos e uma salada.
Esta foi a 23.ª execução no país desde o início do ano, todas por injeção letal, exceto três por inalação de nitrogénio no Alabama (sudeste), um método controverso, e a quarta no Missouri.
Os advogados de Christopher Collings esgotaram todas as vias legais, tendo o Supremo Tribunal dos EUA rejeitado o pedido de suspensão da execução na segunda-feira.
O governador republicano do Missouri, Mike Parson, rejeitou na segunda-feira os últimos apelos para clemência.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos. Seis outros (Arizona, Califórnia, Ohio, Oregon, Pensilvânia e Tennessee) estão a observar uma moratória sobre as execuções por decisão do governador.
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