Hegseth está sob pressão, com o aparecimento de várias alegações de situações desfavoráveis que apareceram e que podem comprometer a sua confirmação no Senado.
DeSantis, governador da Florida que concorreu contra Trump na primárias republicanas, é nome avançado como substituto de Hegseth, se a nomeação deste não avançar.
Hegseth é o mais recente nomeado por Trump para um cargo governamental a ver a nomeação em perigo, depois da retirada recente da escolha do presidente eleito para procurador-geral, Matt Gaetz, cujo passado problemático era bem conhecido.
Mas o passado de Hegseth, incluindo a revelação de que fez um acordo de pagamento depois de ter sido acusado de ataque sexual que nega, não é do conhecimento geral.
A equipa de transição de Trump não investigou profundamente os potenciais escolhidos antes de serem apresentados publicamente.
Hegseth pagou a uma mulher que o acusou de ataque sexual em um hotel da Califórnia, em 2017, depois de discursar em um evento dos republicanos. O seu advogado disse que o pagamento foi feito para eliminar a ameaça de um processo sem base.
Durante uma entrevista a uma rádio, não quantificou a soma paga, mas justificou o pagamento para proteger a sua esposa, a si próprio e ao seu emprego.
Hegseth também negou que tenha problemas com o álcool, ao contrário do que avançaram algumas notícias.
Antes, a mãe de Hegseth apareceu na Fox News para responder a algumas questões.
Penelope Hegseth, no programa 'Fox & Friends', abordou uma mensagem de correio eletrónico, de 2018, que escreveu ao filho, que foi obtida pelo The New York Times, na qual o confronta com maus-tratos a mulheres, depois de ter engravidado a sua atual esposa, enquanto estava casado com a segunda.
Esta carta sucedeu a múltiplas alegações, noticiadas pela New Yorker esta semana, sobre comportamentos questionáveis com colaboradoras.
Em 2017, Hegseth também foi acusado de ataque sexual, altura em que disse à polícia californiana que a relação tinha sido consensual.
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