Um homem de 43 anos foi detido, na quinta-feira, por suspeitas de ter simulado o acidente que matou a ex-mulher, no passado mês de agosto, em Uberlândia, no Brasil.
De acordo com o site G1, Aldo Lancelotti provocou o acidente para receber a apólice de seguro de vida de Maria Cláudia Santos Freitas, de 44 anos, cujo valor era de aproximadamente de 1 milhão de reais, qualquer coisa como 156 mil euros.
A investigação, que durou três meses, apontou que o crime foi premeditado, uma vez que estava a ser preparado desde o início do ano, altura em que Aldo e Maria reataram o relacionamento após um período separados.
O alegado acidente aconteceu no dia 30 de agosto, quando um veículo alugado pela vítima, que estava no banco do passageiro embateu numa árvore. Aldo, que conduzia o carro, sofreu apenas ferimentos ligeiros. O airbag do seu lado foi acionado, mas o da 'ex' não, o que levantou logo suspeitas junto das autoridades.
Na altura, Aldo alegou que o sol o impediu de ver a via, o que fez com que perdesse o controlo da viatura. Mas a explicação não convenceu.
Após várias perícias foi possível perceber que o airbag de Maria não abriu porque tinha sido desativado, não havia marcas de travagem na estrada e o sol não prejudicava nenhuma viatura no momento do acidente. Além disso, aquela era a única árvore no local que poderia causar ferimentos tão graves.
As autoridades brasileiras desconfiam que Aldo reatou a relação com Maria já com a intenção de a matar e ficar com o dinheiro do seguro. As apólices tinham sido feitas, inclusive, 20 dias antes do alegado acidente e o brasileiro colocado como um dos beneficiários.
Revela o site G1, que o relacionamento entre ambos sempre foi conturbado. A vítima chegou mesmo, a certa altura, a ser protegida por uma medida de afastamento do agora detido e suposto assassino.
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