"[Pequim] acompanha de perto os desenvolvimentos na Síria e espera que a Síria regresse à estabilidade o mais rapidamente possível", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado.
"O governo chinês ajudou ativamente os cidadãos chineses dispostos a deixar a Síria de forma segura e ordenada e mantém contacto com os cidadãos chineses que permaneceram na Síria", disse o ministério, que os aconselhou a deixarem o país "o mais rápido possível".
Pequim disse ter pedido "às partes sírias relevantes" que tomem medidas para garantir a segurança das instituições e do pessoal chinês na Síria e acrescentou que, "atualmente, a Embaixada da China na Síria está segura" e que as autoridades chinesas "continuarão a fornecer assistência abrangente a quem necessitar.
Embora a Rússia e o Irão tenham sido os apoiantes mais próximos da Síria nos últimos anos, os laços de Damasco com a China fortaleceram-se.
A China é um dos poucos países fora do Médio Oriente que al-Assad visitou desde o início da guerra civil na Síria, em 2011.
Durante esta viagem, em 2023, o presidente chinês, Xi Jinping, e al-Assad anunciaram uma "parceria estratégica" entre os seus dois países.
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