Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês considerou hoje um "dia histórico para a Síria e para o povo sírio" devido ao fim do regime de Assad, após "mais de 13 anos de repressão e grande violência".
Basher al-Assad deixa um país "esvaziado de uma grande parte da sua população que, se não foi para o exílio, foi massacrada, torturada e bombardeada com armas químicas pelo regime e pelos seus aliados", segundo a mesma fonte.
Agora é o momento é "o momento da unidade" e para isso apelou ao "silêncio das armas, à preservação das instituições do Estado, ao respeito pela soberania e integridade territorial da Síria".
Também deve existir "uma transição política pacífica que respeite a diversidade do povo sírio, protegendo os civis e todas as minorias, em conformidade com o direito internacional", numa rejeição de "qualquer forma de extremismo".
A diplomacia francesa convidou ainda os seus parceiros a fazerem tudo o possível para ajudar os sírios a entrar "no caminho da reconciliação e da reconstrução através de uma solução política inclusiva" e que respeita " a vontade do povo".
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