Israel ataca navios militares no porto mediterrânico de Latakia

A aviação israelita bombardeou hoje navios militares no porto mediterrânico sírio de Latakia e paióis em várias localidades dos arredores da cidade, informaram o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) e a rádio oficial do Exército israelita.

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© Giovanni Mereghetti/UCG/Universal Images Group via Getty Image

Lusa
09/12/2024 20:44 ‧ 09/12/2024 por Lusa

Mundo

Síria

A organização não-governamental OSDH, com sede no Reino Unido e uma vasta rede de contactos no terreno, indicou que "aviões de guerra israelitas lançaram ataques contra navios de guerra sírios no porto de Latakia e contra armazéns de armas das forças do antigo regime" nos arredores da cidade.

 

Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, Israel pretende destruir o "poder militar" do Governo de Assad, derrubado no domingo por uma coligação de grupos rebeldes islamitas.

A rádio oficial do Exército israelita asseverou que "Israel está a destruir navios militares sírios no porto de Latakia", embora consultada pela agência de notícias espanhola EFE, a instituição militar não tenha fornecido mais informações.

O OSDH indicou que outros alvos militares do Exército do deposto Presidente sírio, Bashar al-Assad, nos arredores de Damasco e de outras cidades do país, como Mahaja, no norte da província de Daraa (sul), foram também hoje atacados pela aviação militar israelita.

Segundo a ONG, "Israel destruiu todos os aviões de combate nos aeroportos, além de alguns radares e depósitos de armas, desde que Bashar al-Assad fugiu da Síria após a queda do seu regime".

Além disso, cifrou em mais de 100 os ataques efetuados por Israel nas províncias de Latakia, Hama, Damasco e sua periferia e Daraa para "destruir o que restava de armamento nos armazéns controlados pelas forças do antigo regime" sírio.

Assad abandonou a Síria e pediu asilo na Rússia, depois de ter sido deposto no domingo por uma coligação rebelde liderada pela Organização de Libertação do Levante (HTS, em árabe), que tomou o controlo da capital síria no domingo, depois de conquistar as cidades de Alepo, Hama e Homs, numa ofensiva-relâmpago de 12 dias.

Leia Também: EUA determinados a travar Estado Islâmico e evitar "fragmentação" da Síria

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