Centenas de pessoas começaram a reunir-se durante a manhã em frente ao parlamento para rejeitar, uma vez mais, a composição do Parlamento, resultante das eleições realizadas no final de outubro e que, segundo os opositores e a atual Presidente do país, Salome Zurabishvili, foram marcadas por uma série de irregularidades.
A oposição pretende que sejam convocadas novas eleições legislativas e alega que os deputados não têm legitimidade suficiente para nomear o sucessor de Zurabishvili, cujo mandato termina oficialmente na próxima quarta-feira.
Os grupos da oposição continuam a recusar-se a reconhecer a vitória do partido no poder, o Sonho Georgiano, nas eleições de outubro e alertaram para o facto de se tratar de um partido próximo da Rússia e que está a afastar o país da via da integração europeia.
A situação levou as autoridades a ordenar o envio de reforços para as imediações do parlamento, palco de protestos contra o Governo há mais de duas semanas, que estima que mais de 400 pessoas tenham sido presas desde o início das manifestações.
A situação levou as autoridades a ordenar o envio de reforços para as imediações do parlamento, palco de mais de duas semanas de protestos antigovernamentais. Desde o início dos protestos já foram detidas mais de 400 pessoas.
A eleição do Presidente será, pela primeira vez, conduzida por um Colégio Eleitoral, cujos eleitores irão finalmente votar. Este órgão será composto por 300 pessoas, incluindo deputados e representantes dos governos locais, bem como das regiões de Ayaria e Abkhazia, esta última que o governo georgiano ainda considera parte do seu território, apesar da sua independência "de facto".
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