Um homem de 22 anos matou, este sábado, cinco pessoas a tiro, quatro delas perto de um campo de imigrantes a pouca distância de Dunquerque, no norte de França, e uma outra vítima numa cidade próxima, em Wormhout. Pouco depois, Paul D. entregou-se à polícia na esquadra da 'gendarmerie' de Ghyvelde e justificou o mortal tiroteio com um "conflito comercial".
Uma das vítimas, segundo o jornal francês Le Parisien, trata-se do diretor de uma empresa, de 29 anos.
A mulher da vítima contou que estava em casa com o marido quando, pouco antes das 15h00 (14h00 em Lisboa), o homem saiu à rua por ter ouvido o som de um carro no pátio.
Quando chegou ao local, um homem saiu do veículo e disparou vários tiros contra o marido, acabando por fugir. A vítima morreu no local.
Cerca de duas horas depois, o homem entregou-se à polícia e garantiu que era o autor deste homicídio e de outros quatro, avança o mesmo jornal francês, citando uma fonte próxima do caso. Confessou que, além do diretor da empresa, matou a tiro dois ex-colegas e dois imigrantes nas proximidades.
Para já, sabe-se que o presumível agressor, Paul D., de 22 anos, nasceu em Dunquerque, França, e não tem antecedentes criminais. Contudo, a polícia encontrou quatro armas dentro do seu carro.
O jovem é proprietário de uma loja de espingardas legal e foi imediatamente detido pela polícia.
Como o francês referiu um litígio com a empresa da vítima de Wormhout como motivo dos crimes, as autoridades não estão a investigar, para já, qualquer causa racista, mas abriram um inquérito ao caso.
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