Luigi Mangione foi formalmente acusado da morte do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em Manhattan, no início deste mês, avança a CNN Internacional que cita fontes policiais.
O Supremo Tribunal do Estado de Nova Iorque Mangione votou a favor da acusação pelos crimes de homicídio em primeiro grau e homicídio em segundo grau.
O arguido conta ainda com duas acusações de porte criminoso de arma em segundo grau, quatro acusações de porte criminoso de arma em terceiro grau, uma acusação de porte criminoso de arma em quarto grau e uma acusação de posse criminosa de segundo grau de um instrumento forjado, de acordo com um comunicado do procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg.
É agora esperado que Alvin Bragg anuncie a acusação às 15h30 (hora local), numa conferência de imprensa.
Caso o jovem de 26 anos seja condenado por homicídio em segundo grau, pode cumprir uma pena entre 15 anos a prisão perpétua, enquanto que homicídio em primeiro grau situa a pena entre 20 anos e perpétua.
Brian Thompson, CEO da seguradora norte-americana UnitedHealthcare, foi assassinado a tiro à porta de um hotel em Manhattan, em Nova Iorque, no passado dia 4 de dezembro. O atirador colocou-se em fuga, mas foi intercetado menos de uma semana depois, num McDonald’s, no estado da Pensilvânia.
Quando foi detido, Mangione tinha na sua posse uma arma impressa a 3D que a polícia acredita ser a que foi a utilizada para matar Brian Thompson e tinha ainda um documento manuscrito de três páginas, no qual sugeria ter "má vontade em relação" às corporações norte-americanas.
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