Em comunicado, o executivo comunitário dá conta de uma decisão de quarta-feira para um empréstimo de 18,1 mil milhões de euros que "será desembolsado em parcelas ao longo de 2025".
A primeira tranche deverá chegar à Ucrânia no início de 2025.
O empréstimo faz parte da contribuição da União Europeia da iniciativa do G7 (as sete maiores economias), de um total de 45 mil milhões de euros em empréstimo para satisfazer as "necessidades orçamentais, militares e de reconstrução" do país invadido pela Rússia há dois anos.
Em setembro, a Comissão Europeia propôs que a União Europeia avançasse com 35 mil milhões de euros no empréstimo de 45 mil milhões de euros (50 mil milhões de dólares) do G7 à Ucrânia.
O anúncio surgiu depois de, em junho passado, os líderes do G7 (UE, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França e Itália, Japão e Reino Unido) terem chegado a acordo sobre um empréstimo de 50 mil milhões de euros para apoiar o exército e a economia ucraniana face à agressão russa.
A ideia é recorrer aos lucros extraordinários dos ativos russos imobilizados na UE para o suportar.
Numa altura em que os 27 Estados-membros têm cerca de 200 mil milhões de euros em bens congelados do banco central russo, devido às sanções impostas pelo bloco à Rússia, Bruxelas quer usar as receitas geradas para cobrir a sua parte do empréstimo do G7.
É proposto um Mecanismo de Cooperação para a Concessão de Empréstimos à Ucrânia, o enquadramento que permitirá avançar com esta assistência macrofinanceira excecional, o que só acontecerá após aval por maioria qualificada pelos colegisladores europeus (Parlamento e Conselho)
Este verão, a UE transferiu os primeiros 1,4 mil milhões de euros sob a forma de encomendas de armas e equipamento através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.
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