O cidadão do Uzbequistão, nascido em 1995, foi acusado de "ato terrorista", "posse de explosivos" e "fabrico de armas", informou o serviço de imprensa dos tribunais da capital russa no Telegram.
A fonte publicou fotografias que mostram um homem de roupa escura sentado no local reservado aos arguidos.
O homem é acusado de ter lançado uma trotinete armadilhada, na terça-feira, junto da entrada do edifício no sudeste de Moscovo onde vivia o general Igor Kirillov, que morreu juntamente com o seu assistente quando saía do edifício.
Este ataque foi imediatamente reivindicado pelos serviços de segurança ucranianos, o SBU, que já reclamaram a responsabilidade por vários outros assassínios de militares, funcionários pró russos ou apoiantes da ofensiva na Ucrânia desde 2022.
O general Kirillov, que foi sancionado por Londres em outubro pela alegada utilização de armas químicas na Ucrânia, era o comandante das forças de defesa radiológica, química e biológica do exército russo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu hoje na sua conferência de imprensa anual que a morte do oficial representou um fracasso por parte dos serviços especiais russos.
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