O presidente francês, Emmanuel Macron, foi vaiado durante a visita ao arquipélago de Mayotte, região francesa devastada pelo ciclone Chido, onde as autoridades contabilizaram, oficialmente, 21 mortos.
Quando falava para uma multidão, Macron ouviu centenas de pessoas a gritar pela sua demissão.
"Não tive nada a ver com o ciclone. Podem culpar-me, mas não fui eu", afirmou Emmanuel Macron, em resposta à multidão que o vaiou.
As autoridades francesas temem "várias centenas" de mortos, ou mesmo "vários milhares", neste que é o território mais pobre de França.
O Chido é o ciclone mais destrutivo a atingir Mayotte nos últimos 90 anos.
Com a escassez de água que se faz sentir no território, algumas zonas continuam inacessíveis, e "a pilhagem é o que todos temem, especialmente as pessoas cujas casas foram destruídas", disse à AFP Tanya Sam Ming, residente nos arredores de Mamoudzou, a capital do departamento, quarenta e oito horas após a passagem do ciclone.
Veja as imagens na galeria acima.
Leia Também: França ativou mecanismo de proteção civil da UE para apoiar Mayotte