A polícia de Nova Iorque deteve, esta segunda-feira, um homem suspeito de ter ateado fogo e matado uma mulher, no domingo de manhã, no metro da cidade, nos Estados Unidos. Foi apanhado numa estação de metro em Manhattan cerca de oito horas após o ataque.
O homem terá incendiado as roupas da mulher com recurso a um isqueiro, num ataque que as autoridades locais estão a classificar como "assassínio brutal" e exemplo de "comportamento depravado".
A polícia ainda não sabe, no entanto, se a vítima estava a dormir ou não no momento do ataque, mas sabem que estava "imóvel". O agressor ter-se-á aproximado da mulher em silêncio e pegou fogo às roupas da vítima, que ficou envolta em chamas "numa questão de segundos".
As câmaras de videovigilância do metro mostram o suspeito sentado num banco da estação a ver a mulher arder, enquanto os agentes da polícia tentavam intervir e salvá-la.
"Sem os agentes que responderam saberem, o suspeito permaneceu no local e ficou sentado num banco na plataforma, mesmo à saída da carruagem do metro. As câmaras de videovigilância produziram uma imagem detalhada e muito clara do assassino”, contou Jessica Tisch, comissária da polícia de Nova Iorque, à CNN Internacional.
O suspeito está detido enquanto as investigações continuam.
As autoridades não identificaram o homem nem a vítima, mas revelaram que o autor do ataque é um imigrante da Guatemala e que darão mais pormenores sobre o caso ainda esta segunda-feira.
Para já, sabe-se que a polícia não acredita que a vítima e o suspeito se conheçam.
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