"Nem tudo o que estamos a fazer pode ser revelado, mas estamos a trabalhar para trazer [os reféns] para casa. Gostaria de dizer com cautela que foram feitos progressos e não vamos parar até que todos estejam em casa", disse o chefe de Governo israelita, num discurso no Parlamento.
"Quero dizer às famílias dos reféns: estamos a pensar em vocês e não abandonaremos os vossos entes queridos, que também são nossos", acrescentou Netanyahu.
Durante o ataque sem precedentes do movimento islamita Hamas, em 07 de outubro de 2023, em solo israelita, foram raptadas 251 pessoas, 96 das quais permanecem reféns em Gaza, incluindo 34 declaradas mortas pelo Exército.
No seu discurso perante o Parlamento, Benjamin Netanyahu informou ainda que tinha pedido ao Exército para atacar os Hutis no Iémen.
"Pedi às nossas Forças Armadas que destruíssem as infraestruturas dos Huthis porque qualquer pessoa que tente atacar-nos deve ser atingida com força", argumentou o primeiro-ministro israelita.
Os rebeldes iemenitas, apoiados pelo Irão, assumiram a responsabilidade pelo disparo de um míssil balístico na noite de sexta-feira para sábado, que as forças israelitas não conseguiram intercetar e que fez 16 feridos ligeiros em Telavive.
Netanyahu disse ainda que deseja assinar novos acordos de paz com os países árabes, como os negociados em 2020 pelos Estados Unidos, que viram o Bahrein, os Emirados Árabes Unidos, Marrocos e o Sudão estabelecerem laços formais com Israel.
"Juntamente com os nossos amigos americanos, pretendo expandir os Acordos de Abraão e assim mudar o Médio Oriente ainda mais radicalmente", prometeu Netanyahu.
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