EUA e Londres expressam condolências por acidente aéreo na Coreia do Sul

Os Estados Unidos, através do seu Presidente, e o Reino Unido, numa mensagem do ministro dos Negócios Estrangeiros, juntaram-se a dirigentes de todo o mundo que apresentaram condolências pelo acidente aéreo na Coreia do Sul, que matou 179 pessoas.

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Lusa
29/12/2024 21:29 ‧ há 1 semanas por Lusa

Mundo

Coreia do Sul

Num comunicado divulgado pela Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar "profundamente triste, juntamente com Jill (primeira-dama)" perante o acidente que classificou como uma "tragédia".

 

"Os nossos pensamentos e orações estão com os afetados por esta tragédia. Os Estados Unidos da América (EUA) estão prontos para fornecer toda a assistência necessária", afirmou Biden.

O pior desastre aéreo da história da Coreia do Sul levou também o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, a apresentar condolências às famílias das vítimas.

"Estou profundamente triste com a notícia do acidente aéreo na Coreia do Sul", escreveu o chefe da diplomacia britânica na sua conta na rede social X.

"As minhas mais profundas condolências ao povo da Coreia do Sul e da Tailândia, e a todos aqueles que perderam entes queridos", acrescentou.

Estados Unidos e Reino Unido juntaram-se assim aos muitos dirigentes mundiais que expressaram tristeza e condolências, incluindo o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que manifestou pesar pelas "consequências devastadoras" da queda do avião na Coreia do Sul, numa mensagem divulgada na página oficial da Presidência da República.

O Papa Francisco anunciou hoje que rezou pelas vítimas do desastre aéreo onde morreram quase todos os 181 ocupantes -- apenas dois foram resgatados com vida - de um Boeing da companhia aérea Jeju Air.

A presidente da Comissão Europeia expressou a solidariedade da União Europeia (UE) para com a Coreia do Sul "neste momento de dor" e apresentou "as mais sinceras condolências às famílias das vítimas e à República da Coreia no seu conjunto".

O Presidente chinês, Xi Jinping, disse estar "chocado" numa mensagem que enviou ao seu homólogo sul-coreano, Choi Sang-mok, e Teerão, através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, expressou as suas "condolências e simpatia ao Governo e ao povo da República da Coreia e da Tailândia", o país de partida do avião que tinha dois cidadãos tailandeses a bordo.

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse que o acidente foi "um golpe para o coração da nação", e França, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, enviou "as suas mais sinceras condolências às famílias enlutadas".

À exceção de dois sobreviventes, foram confirmadas como mortas as restantes 179 pessoas a bordo do avião da companhia Jeju Air e "65 já foram identificados", indicaram as autoridades sul-coreanas, precisando que continuam a ser retiradas amostras de ADN.

Os sobreviventes do acidente, que ocorreu às 09:03 de hoje (hora local, 00:03 em Lisboa), são dois membros da tripulação resgatados pelas equipas de socorro do avião, que se incendiou após uma aterragem de emergência.

As duas caixas-negras do avião, "o gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo já foram recuperados", disse o vice-ministro dos Transportes sul-coreano, Joo Jong-wan, numa conferência de imprensa.

A queda do avião, que descolou de Banguecoque (capital da Tailândia), em Muan, no sudoeste da Coreia do Sul e a 290 quilómetros a sul da capital, Seul, ocorreu provavelmente devido a uma colisão com pássaros.

Segundo o Ministério dos Territórios, a torre de controlo alertou a tripulação do voo JJA-2216 sobre uma colisão com pássaros e o piloto emitiu uma mensagem de alerta ("Mayday") antes de o avião cair, dois minutos depois de tentar efetuar a manobra de aterragem.

Leia Também: Que aconteceu num dos desastres mais mortíferos da história sul-coreana?

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