Num comunicado divulgado pela Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar "profundamente triste, juntamente com Jill (primeira-dama)" perante o acidente que classificou como uma "tragédia".
"Os nossos pensamentos e orações estão com os afetados por esta tragédia. Os Estados Unidos da América (EUA) estão prontos para fornecer toda a assistência necessária", afirmou Biden.
O pior desastre aéreo da história da Coreia do Sul levou também o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, a apresentar condolências às famílias das vítimas.
"Estou profundamente triste com a notícia do acidente aéreo na Coreia do Sul", escreveu o chefe da diplomacia britânica na sua conta na rede social X.
"As minhas mais profundas condolências ao povo da Coreia do Sul e da Tailândia, e a todos aqueles que perderam entes queridos", acrescentou.
Estados Unidos e Reino Unido juntaram-se assim aos muitos dirigentes mundiais que expressaram tristeza e condolências, incluindo o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que manifestou pesar pelas "consequências devastadoras" da queda do avião na Coreia do Sul, numa mensagem divulgada na página oficial da Presidência da República.
O Papa Francisco anunciou hoje que rezou pelas vítimas do desastre aéreo onde morreram quase todos os 181 ocupantes -- apenas dois foram resgatados com vida - de um Boeing da companhia aérea Jeju Air.
A presidente da Comissão Europeia expressou a solidariedade da União Europeia (UE) para com a Coreia do Sul "neste momento de dor" e apresentou "as mais sinceras condolências às famílias das vítimas e à República da Coreia no seu conjunto".
O Presidente chinês, Xi Jinping, disse estar "chocado" numa mensagem que enviou ao seu homólogo sul-coreano, Choi Sang-mok, e Teerão, através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, expressou as suas "condolências e simpatia ao Governo e ao povo da República da Coreia e da Tailândia", o país de partida do avião que tinha dois cidadãos tailandeses a bordo.
O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse que o acidente foi "um golpe para o coração da nação", e França, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, enviou "as suas mais sinceras condolências às famílias enlutadas".
À exceção de dois sobreviventes, foram confirmadas como mortas as restantes 179 pessoas a bordo do avião da companhia Jeju Air e "65 já foram identificados", indicaram as autoridades sul-coreanas, precisando que continuam a ser retiradas amostras de ADN.
Os sobreviventes do acidente, que ocorreu às 09:03 de hoje (hora local, 00:03 em Lisboa), são dois membros da tripulação resgatados pelas equipas de socorro do avião, que se incendiou após uma aterragem de emergência.
As duas caixas-negras do avião, "o gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo já foram recuperados", disse o vice-ministro dos Transportes sul-coreano, Joo Jong-wan, numa conferência de imprensa.
A queda do avião, que descolou de Banguecoque (capital da Tailândia), em Muan, no sudoeste da Coreia do Sul e a 290 quilómetros a sul da capital, Seul, ocorreu provavelmente devido a uma colisão com pássaros.
Segundo o Ministério dos Territórios, a torre de controlo alertou a tripulação do voo JJA-2216 sobre uma colisão com pássaros e o piloto emitiu uma mensagem de alerta ("Mayday") antes de o avião cair, dois minutos depois de tentar efetuar a manobra de aterragem.
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