Uma jovem australiana disse ter sido forçada a viajar com a criança de um desconhecido ao colo durante um voo da Etihad Airways.
De acordo com o Sydney Morning Herald, citado pelo New York Post, Lily Winward, de Ulladulla, estava a regressar a casa de uma competição de atletismo em Atenas, em setembro, e o voo fez escala em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Contudo, ao aterrar, foi informada por funcionários da companhia aérea de que o avião estava sobrelotado e, por isso, teria de sair e seria reencaminhada para um hotel. A jovem informou que não se sentia segura em sair do aeroporto, sozinha, à noite, sobretudo com roupa desportiva, após já ter sido assediada.
"Eu estava bastante perturbada. Estava a chorar e disse: 'Só quero ir para casa; não me sinto segura em ir para um hotel'", contou a jovem, de 19 anos.
Face ao sucedido, a jovem acabou por ter um ataque de pânico e os funcionários da companhia disseram-lhe que podiam voltar colocá-la no voo original, com a condição de partilhar o lugar com uma criança. Winward aceitou o acordo e passou o voo, que pode levar um máximo de 16 horas, com uma criança ao colo.
"Acho que não é suficientemente bom para alguém que pagou 3.000 dólares (cerca de 1.790 euros) por um voo, isto não devia acontecer", queixou-se.
A jovem diz ainda que contactou repetidamente a Etihad Airways para apresentar queixa, mas a companhia aérea ter-se-á mantido em silêncio e ainda não comentou a polémica.
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