Em comunicado, o Serviço Antiterrorista do Iraque afirmou que as suas unidades realizaram a operação em coordenação com o Comando de Operações Conjuntas e lançaram um ataque aéreo que matou os sete suspeitos e destruiu os locais numa área na fronteira entre as províncias de Saladino e Diyala, no centro e leste do Iraque.
A ação faz parte da operação em curso no Iraque para eliminar os restos do grupo jihadista, que sofreu outro revés em outubro passado, quando as forças iraquianas mataram mais nove membros numa operação no oeste do Iraque.
Esta operação ocorreu dois dias depois de as forças de segurança iraquianas terem afirmado ter morto Yasem Abu Abulqader, considerado o principal líder do Estado Islâmico no Iraque, numa operação no nordeste do Iraque com a ajuda da coligação militar internacional liderada pelos Estados Unidos.
Esta coligação permanece no Iraque para aconselhar e treinar o exército iraquiano.
O Estado Islâmico foi territorialmente derrotado no Iraque em 2017, depois de ter controlado grandes partes do país desde 2014, mas os seus remanescentes continuam a efetuar ataques, principalmente contra as forças de segurança iraquianas, em particular na fronteira com a Síria e no norte e centro do país.
O grupo terrorista tem várias células ativas e conduzem ataques com especial ênfase no Médio Oriente e pelo continente africano, onde a sua presença se faz sentir com mais veemência.
Os Estados Unidos anunciaram em setembro que a missão conjunta com o Iraque contra o Estado Islâmico vai terminar em setembro de 2025, uma operação que começou oficialmente em 2014.
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