A lista inclui as empresas General Dynamics, Boeing Defense, Space & Security, Lockheed Martin e Raytheon Missiles & Defense.
A China vai proibir a exportação de artigos civis e militares de dupla utilização para estas empresas a partir de hoje, informou o Ministério do Comércio, em comunicado.
A mesma fonte afirmou que a China está a tomar esta medida para "cumprir as obrigações internacionais, tais como a não-proliferação" e porque estas entidades "põem em perigo a segurança e os interesses nacionais da China".
"O Governo chinês continuará a salvaguardar firmemente os direitos e interesses legítimos de todos os tipos de entidades comerciais, mas promoverá o desenvolvimento de um comércio compatível", acrescentou o comunicado.
Em dezembro, a China impôs já restrições sobre as exportações para os Estados Unidos de gálio, germânio, antimónio e grafite, metais essenciais para o fabrico de semicondutores ou baterias, tanto para uso civil como militar.
Estas medidas foram tomadas depois de Washington ter anunciado novas restrições tecnológicas contra a China para limitar a sua capacidade de desenvolver semicondutores avançados, o que Pequim denuncia como "um ato de coerção económica".
Segundo a China, nos últimos anos, os Estados Unidos "politizaram a utilização de conceitos como o de segurança nacional para restringir a exportação de produtos para a China" e "colocar empresas chinesas na lista de sanções para as reprimir".
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