O militar que morreu à porta do Hotel Internacional Trump em Las Vegas, no Nevada, terá enviado uma mensagem à ex-namorada, com quem não falava há anos, para lhe contar sobre o carro que tinha em mãos. Esta mensagem terá sido enviada dias depois de também ter sido deixado pela esposa, com quem tinha uma filha bebé.
De acordo com fontes policiais citadas pelo New York Post, o homem, de 37 anos, discutiu com a mulher depois de esta ter desconfiado que era traída.
Duas fontes ligadas à investigação disseram à publicação que o homem, Matthew Livelsberger, deixou a sua casa em Colorado Springs, no estado norte-americano do Colorado, depois do Natal, a 26 de dezembro. Note-se que a explosão aconteceu em Las Vegas, a mais de 1.300 km.
Para além de um casamento aparentemente destruído, o homem terá ainda contactado uma das suas ex-namoradas, Alicia Arritt, que também vivia em Colorado Springs. Segundo o que esta mulher contou à publicação Denver Gazette, o contacto foi feito 'do nada' a 29 de dezembro, já que apesar de terem namorado três anos, nunca mais terão voltado a falar.
"Aluguei um Tesla Cybertruck", escreveu o homem à 'ex'. Mais tarde no mesmo dia, voltou a enviar uma mensagem que dizia: "Sinto-me o Batman".
À Denver Gazette a mulher, de 37 anos, contou que se conheceram em trabalho, quando esta trabalhava como enfermeira no exército, na Alemanha e que ambos terminaram a relação porque "ele se queria focar na carreira".
Arrit ter-lhe-á respondido e comentado a velocidade do carro, e soube da morte do 'ex' quando o FBI lhe bateu à porta, informando-a de que ela não tinha sido a única antiga namorada com quem ele tinha entrado em contacto.
A 'ex' contou ainda, sem dar tanto contexto, que o homem deveria ter procurado ajuda a nível psicológico, devido ao seu trabalho. "Mas não é aceitável procurar ajuda quando alguém está nas Forças Armadas", afirmou.
Após ser revelado que o homem que morreu à frente do hotel de Trump era Matthew Livelsberger, outros testemunhos vieram a público. Citado pelo The Independent, o tio de Livelsberger falou sobre o sobrinho, dizendo que este "amava o exército" e apontando que também o seu irmão - pai de Livelsberger - tinha estado na Força Aérea, tendo servido no Vietname.
"Ele costumava ter todas as coisas patrióticas no Facebook, adorava o país a 100 por cento", continuou, acrescentando: "Ele adorava Trump e sempre foi um soldado muito, muito patriota, um americano patriota. Essa é uma das razões pelas quais ele esteve nas Forças Especiais por tantos anos. Não foi apenas um turno de serviço".
Matthew Livelsberger foi encontrado com um ferimento de bala "autoinfligido".
Segundo o que explicaram as autoridades na quinta-feira, o carro que explodiu tinha também foguetes, e a situação causou danos mais no interior do veículo - deixando sete pessoas com ferimentos ligeiros e não causando danos no edifício.
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