As reuniões planeadas entre Keith Kellogg - um general reformado de três estrelas, altamente condecorado, que há muito é o principal conselheiro de Trump em questões de defesa - e as autoridades ucranianas são "extremamente importantes", comentou Sybiga aos jornalistas na capital ucraniana.
"Estou confiante de que esta reunião terá lugar no seu devido tempo", disse o chefe da diplomacia ucraniana durante uma conferência de imprensa, acrescentando que está em contacto com a equipa de Trump para definir o cronograma da sua organização.
A chegada de Trump à Casa Branca, a 20 de janeiro, acrescenta mais incerteza sobre como a guerra de quase três anos poderá desenvolver-se e se poderá terminar num futuro próximo.
A Ucrânia - que enfrenta um inimigo maior, a Rússia - depende do apoio militar ocidental -- e especialmente dos EUA -- para continuar a lutar.
Mas Trump criticou os milhares de milhões de dólares que a administração Biden gastou na Ucrânia, tendo ainda prometido que conseguiria acabar com a guerra em 24 horas.
As autoridades ucranianas esforçam-se agora por convencer Trump a permanecer ao lado da Ucrânia.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, elogiou a "força" de Trump e disse que a imprevisibilidade do Presidente norte-americano poderia jogar a favor de Kyiv.
A guerra está a esgotar os recursos de ambas as partes, embora os analistas militares digam que o conflito é menos sustentável para a Ucrânia e que a trajetória recente da guerra não tem sido a seu favor.
O Exército ucraniano, com poucos efetivos, está sob forte pressão na linha da frente, especialmente nas zonas orientais, embora Kyiv garanta que a sua incursão de cinco meses na região fronteiriça russa de Kursk revele que a Rússia é vulnerável.
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