Um ativista pró-Palestina destruiu uma estátua de cera do primeiro-ministro israelita, Benjamin Natanyahu, com um martelo, num museu da Cidade do México. O incidente foi condenado pela Embaixada de Israel no México, que o descreveu como "um ato odioso".
Um vídeo que circula nas redes sociais, e que pode ver na galeria acima, mostra o ativista a aproximar-se da estátua no Museu da Cera. Depois, mancha-a com tinta vermelha, coloca uma bandeira da Palestina nos seus pés e começa a destruí-la com um martelo.
No fim, afirma: "Viva a Palestina. Viva o Sudão. Viva o Iémen. Viva Porto Rico".
Num comunicado, citado pelo The Times of Israel, a embaixada israelita considerou que "o ataque à estátua do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é um ato odioso que transmite uma mensagem perigosa de violência, intolerância e ódio que ultrapassa qualquer crítica legítima".
A embaixada defendeu ainda que Israel está a travar uma "luta justa" em Gaza "contra uma organização terrorista cujas ações cruéis custaram a vida a numerosos civis, incluindo cidadãos mexicanos".
Recorde-se que a guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que causou a morte de mais de 1.200 pessoas do lado israelita, na maioria civis.
Cerca de 46 mil palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel na Faixa de Gaza, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.
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