O legado de Carter está "enraizado" entre os palestinianos e pelo mundo fora, disse Abbas Melhem, diretor executivo da União dos Agricultores Palestinianos.
Carter foi um dos líderes mundiais que "permaneceu firme no apoio à luta dos palestinianos pela independência e pela liberdade", disse.
Sob um céu claro, crianças palestinianas ajudaram os adultos a colocarem as árvores. O terreno, de um hectare, intitulado "Quinta da Liberdade", vai ser murado para proteção de fogos e dos colonos israelitas, que têm destruído oliveiras na Cisjordânia.
A iniciativa teve o apoio da organização norte-americana Treedom for Palestine, que promove ações de solidariedade com os agricultores palestinianos.
Carter, que faleceu no mês passado, com 1oo anos, intermediou o acordo de Camp David, entre Israel e Egito, em 2978.
Nos seus últimos anos, Carter foi um forte crítico do domínio militar israelita sobre os palestinianos, equiparando as condições na Cisjordânia ao 'apartheid'.
"Penso que plantar oliveiras que vivam pelo menos 100 anos como ele é uma maneira muito adequada de honrar a sua vida e o seu legado", disse George Zeidan, do reitor do Centro Carter em Israel e Palestina.
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