Apontado por Trump para Interior aposta nos combustíveis fósseis

O indicado por Donald Trump para o Departamento do Interior disse hoje no Senado que os EUA podem promover o desenvolvimento dos combustíveis fósseis para promover a paz e expressou preocupações quanto à fiabilidade das fontes de energia renovável.

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© Kent Nishimura/Bloomberg via Getty Images

Lusa
16/01/2025 23:45 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

EUA

O antigo governador do Dacota do Norte, Doug Burgum, descreveu a intenção de Trump de alcançar o "domínio energético" como uma forma de contrariar a procura de combustíveis fósseis junto de Estados autocratas, como Federação Russa, Irão ou Venezuela, que têm poucas preocupações ambientais.

 

Burgum disse também que os EUA precisam de produzir mais eletricidade a partir de carvão e outras fontes, à medida que procuram fornecer centros de dados para a indústria tecnológica norte-americana.

"Isso é crítico para a nossa segurança nacional", disse. "Sem esta capacidade de fornecimento, vamos perder a corrida da inteligência artificial para a China".

A senadora democrata Mazie Hirono, eleita pelo Havai, contrapôs que os líderes militares descreveram o aquecimento global como imã ameaça que pode desencadear instabilidade e guerras.

"Ao assumir posições como essas, está a comprometer-se com ações que vão resultar na queima de mais combustíveis fósseis, o que é perturbador", disse.

A queima de combustíveis fósseis - petróleo, gás e carvão - causa as alterações climáticas. Quando são queimados, são libertados gases com efeito de estufa. Quando inquirido sobe se pensa que as alterações climáticas são um problema, Burgum respondeu que pensa que são um "fenómeno global".

Burgum é um empresário riquíssimo da indústria do software, que cresceu na quinta da família no Dacota do Norte.

Governador estadual em dois termos, apoiou Trump depois de ter Acabado com a sua própria candidatura em 2024.

Em novembro, Trump escolheu-o para vir a ser secretário do Interior e presidir a uma nova comissão com a função de promover o crescimento da exploração de petróleo e gás e o esforço de Trump de vender mais petróleo e outras fontes energéticas aos aliados europeus e no mundo.

Enquanto governador, Burgum tinha apresentado um plano para o Estado atingir a neutralidade carbónica até 2030.

Leia Também: Bolsonaro critica "ativismo judicial" do STF por impedir ida aos EUA

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