Governo confirma pelo menos um português entre reféns a serem libertados

Confirma-se, pelo menos, um cidadão português e dois com ligações a Portugal. O executivo ressalva que estas informações estão "sujeitas a eventual retificação".

Notícia

© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images

Lusa
17/01/2025 12:17 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

MNE

Pelo menos um cidadão com nacionalidade portuguesa e dois com ligações ou eventuais ligações a Portugal, feitos reféns em Gaza desde outubro de 2023, poderão ser libertados este domingo, disse à Lusa fonte do Governo.

 

"Até este momento, com a informação disponível, temos um cidadão com nacionalidade portuguesa e dois com ligações ou eventuais ligações a Portugal confirmados na lista de reféns", adiantou a mesma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

O executivo ressalva que estas informações estão "sujeitas a eventual retificação".

A libertação de reféns, levados para a Faixa de Gaza na sequência dos ataques do Hamas, em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, a partir de domingo, faz parte do acordo de cessar-fogo alcançado esta semana entre Israel e o movimento islamita palestiniano.

Três reféns com ligações a Portugal serão libertados a partir de domingo

Três reféns com ligações a Portugal serão libertados a partir de domingo

Ao todo, 33 pessoas serão libertadas nesta primeira fase, que será iniciada no domingo. Houve alguns impasses no processo de acordo, mas Israel já confirmou a intenção de libertar reféns.

Notícias ao Minuto | 08:59 - 17/01/2025

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje ter "chegado a um acordo sobre a libertação dos reféns" detidos na Faixa de Gaza, depois de, na quinta-feira, ter acusado o Hamas de recuar em pontos do compromisso.

O acordo ainda terá de ser aprovado pelo gabinete de segurança e pelo Governo israelita, mas segundo o gabinete de Netanyahu, a libertação dos reféns pode acontecer como planeado.

"Os [primeiros] reféns serão libertados o mais cedo possível. Domingo", sublinhou.

O acordo, anunciado na quarta-feira pelos mediadores Estados Unidos e Qatar, ficou suspenso depois de Israel ter acusado o Hamas de recuar em algumas das medidas e de vários ministros da coligação governamental israelita terem ameaçado demitir-se se as tréguas fossem concretizadas.

Alcançado após meses de negociações indiretas, o acordo será dividido em três fases.

A primeira durará 42 dias e certificará o fim das hostilidades, a retirada das tropas israelitas da fronteira e a troca de 33 reféns por prisioneiros palestinianos.

A segunda fase envolverá a distribuição de ajuda humanitária "segura e eficaz" a grande parte da Faixa de Gaza e a realização de reparações em instalações de saúde, além do envio para o enclave de mantimentos e combustível.

Os pormenores sobre a segunda e terceira etapas do acordo serão divulgados assim que a primeira fase for certificada.

Israel lançou a sua ofensiva contra Gaza após os ataques realizados a 07 de outubro de 2023 que fizeram quase 1.200 mortos e cerca de 250 reféns.

Desde então, mais de 46.700 palestinianos foram mortos na Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades do enclave, controladas pelo Hamas.

Também foram mortas mais de 850 pessoas pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

[Notícia atualizada às 12h47]

Leia Também: Três reféns com ligações a Portugal serão libertados a partir de domingo

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas