"Se tivermos de voltar à luta, vamos fazê-lo de novas e vigorosas formas"

Numa declaração ao país, este sábado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu afirmou que a primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza "é temporária".

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Notícias ao Minuto com Lusa
18/01/2025 19:04 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Benjamin Netanyahu

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu voltou a sublinhar que não irá ceder "até que todos os reféns sejam libertados".

 

Numa declaração ao país, este sábado, Netanyahu disse que a primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza "é temporária" e que tanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assim como o presidente eleito, Donald Trump, apoiam "o direito de Israel de retomar os combates" se as negociações para a segunda fase se revelarem "infrutíferas".

Acrescentou ainda que, "se tivermos de voltar à luta, vamos fazê-lo de novas e vigorosas formas". "Tal como vos prometi, mudamos a face do Oriente Médio e, como resultado, o Hamas continua derrotado e sozinho", vincou Netanyahu.

Este sábado, o primeiro-ministro israelita já tinha emitido um comunicado onde reiterava que o acordo de cessar-fogo não avançará "até recebermos a lista de reféns".

"Não avançaremos com o acordo até recebermos a lista de reféns que serão libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações do acordo. A única responsabilidade é do Hamas", podia ler-se.

De acordo com a agência France-Presse (AFP), que cita um porta-voz de Netanyahu, a lista em questão diz respeito aos reféns que devem ser libertados no domingo, não antes das 16h30 locais (14h30 de Lisboa).

Recorde-se que o cessar-fogo na Faixa de Gaza estava previsto ter início no domingo às 08h30 hora locais (6h30 em Lisboa) e fica, desta forma, em causa.

O acordo foi anunciado pelo Qatar, um dos mediadores internacionais, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, que conseguiu obter este acordo após mais de um ano de laboriosas negociações.

A primeira fase, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de 737 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.

As forças israelitas vão reforçar a sua presença na Cisjordânia nas próximas horas, pretendendo garantir que a chegada de dezenas de prisioneiros palestinianos possa decorrer sem incidentes, noticia a Europa Press.

Leia Também: Acordo de cessar-fogo? "Não avançaremos até recebermos lista de reféns"

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