Hamas confirma morte de dois líderes em ataque israelita em julho

O grupo islamita palestiniano Hamas confirmou hoje a morte de dois dos seus dirigentes, Rawhi Mushtaha e Sami Oudeh, meses depois de o exército israelita ter comunicado a sua morte num ataque em julho na Faixa de Gaza.

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© Amir Levy/Getty Images

Lusa
24/01/2025 18:32 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Num comunicado, o Hamas admitiu a morte de Mushtaha, membro do gabinete político do Hamas, e de Oudeh, comandante do Mecanismo Geral de Segurança (a polícia interna), descrevendo-os como mártires, embora não tenha pormenorizado as circunstâncias ou o local da morte.

 

Segundo os meios de comunicação locais, os dois dirigentes foram sepultados hoje numa cerimónia conjunta na cidade de Gaza.

No início de outubro, o exército israelita anunciou que, três meses antes, tinha morto Mushtaha, que identificou como o "chefe do governo" do Hamas em Gaza, num ataque aéreo a um complexo subterrâneo na Faixa de Gaza.

Oudeh e Sameh al-Siraj, este responsável pela segurança do gabinete político do grupo islamita, também foram mortos no ataque, segundo fontes israelitas.

No passado, Mushtaha esteve preso em Israel ao lado de Yahya Sinouar, líder do Hamas no enclave e um dos autores dos atentados de 07 de outubro, e ajudou-o a criar o serviço de segurança interna no território.

O próprio Sinouar foi morto a 16 de outubro num confronto com soldados israelitas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. 

Segundo as forças israelitas, Mushtaha tinha influência direta nas decisões sobre os movimentos das tropas do grupo e estava envolvido em decisões militares.

Na declaração de hoje, o Hamas defende a continuação da "jihad" para derrotar os seus inimigos na sua terra santa para estabelecer o Estado independente da Palestina, com Jerusalém como sua capital.

A 07 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque em solo israelita que provocou cerca de 1.200 mortos e o sequestro de mais de 250 reféns, o que desencadeou uma ofensiva israelita em Gaza que já matou mais de 47.000 pessoas.

A 15 deste mês, Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo que, numa primeira fase, prevê a libertação gradual de 33 reféns em troca da libertação de mais de 1.900 prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas.

Leia Também: Hamas já entregou lista de reféns que serão libertadas amanhã

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