Konstantinos Tasoulas - um aliado próximo do primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, e que foi presidente do parlamento até ao momento do anúncio da sua candidatura - garantiu um total de 160 votos a favor, muito aquém dos 200 necessários (dois terços do total de 300 lugares da câmara parlamentar) para vencer à primeira volta.
Tasoulas viu-se confrontado com uma oposição que já tinha declarado rejeitar a sua candidatura.
A economista Louka Katseli, nomeada pela coligação radical de esquerda Syriza, conseguiu 40 votos dos 26 deputados do partido, 11 da Nova Esquerda e ainda os votos dos independentes Areti Papaioannou, Athina Linou e Ioannis Sarakiotis.
O ex-conselheiro económico Tasos Giannitsis, nomeado pelos socialistas do PASOK, recebeu um total de 34 votos.
O parlamento fará agora uma pausa de cinco dias até que seja realizada uma segunda volta da votação.
Se nessa altura Tasoulas também não vencer com maioria, terá lugar uma terceira volta, cinco dias depois, sendo então apenas necessários os votos a favor de 180 deputados.
Uma eventual quarta volta, também cinco dias depois, garantiria o cargo a Tasoulas com uma maioria simples de 151 votos.
Neste último cenário, Tasoulas teria a vitória garantida, já que os 156 deputados do partido conservador Nova Democracia, de Mitsotakis, lhe deverão garantir apoio.
Embora este cargo seja essencialmente simbólico, o presidente da Grécia pode nomear e demitir o primeiro-ministro, outros ministros e vice-ministros, além de representar o Estado no estrangeiro e ser o chefe das Forças Armadas.
O mandato presidencial na Grécia tem a duração de cinco anos e pode ser renovado uma única vez.
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