De acordo com um comunicado difundido pelo gabinete de imprensa do Governo do grupo islamita, as equipas especializada na remoção de engenhos explosivos detetaram também mísseis localizados em áreas que constituem riscos graves sobretudo para as crianças que brincam nos escombros.
O Hamas pede "à população para que se mantenha afastada de objetos suspeitos e que informe imediatamente as autoridades competentes".
A organização não-governamental Mines Advisory Group (MAG), que localiza, remove e destrói explosivos, ainda não conseguiu determinar a escala real da presença de engenhos por explodir na Faixa de Gaza.
A organização salienta a necessidade e a importância de a comunidade internacional começar a mobilizar recursos para apoiar os esforços de remoção e neutralização de material explosivo.
Um relatório da UNRWA (Missão das Nações Unidas) prevê que, mesmo que o ambiente seja propício, a remoção de engenhos por explodir em Gaza vai exigir fundos elevados destinados a uma operação que se pode prolongar durante dez anos.
"Além disso, é provável que as munições não deflagradas estejam enterradas nos mais de 42 milhões de toneladas de escombros criados pela destruição de edifícios, estradas e outras infra estruturas", acrescentou a UNRWA.
Com o início do cessar-fogo em Gaza, a limpeza, a recolha de cadáveres e a remoção de materiais perigosos começaram no enclave, embora a reconstrução final só tenha lugar quando a trégua entrar na terceira e última fase.
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