Durante uma sessão de evocação das vítimas do Holocausto, no PE, em Bruxelas, capital da Bélgica e onde estão localizadas as principais instituições da União Europeia, Roberta Metsola disse que o estigma "persiste e hoje o antissemitismo está a crescer, na Europa e no mundo".
Apontando para o crescimento do discurso antissemita nas redes sociais, a presidente do PE denunciou "mitos, conspirações e estereótipos disfarçados e com outra retórica".
As ações antissemitas "aumentaram 400%" e "as consequências são aterradoras", denunciou a presidente do Parlamento Europeu.
"Hoje lembrámos seis milhões de pessoas, homens, mulheres e crianças assassinados pela Alemanha nazi, seis milhões de vidas extintas por um genocídio propositado e patrocinado pelo Estado. Gaseados, baleados, deixados à fome, enterrados em valas comuns", lembrou.
Recordando "as comunidades inteiras que desapareceram" apenas por causa "da sua fé", Roberta Metsola disse que o PE "vai sempre defender a dignidade, a esperança e a humanidade".
A sessão solene continuou com um concerto de violoncelo, recordando o violoncelista Pál Hermann, de origem húngara, que foi assassinado pelos nazis. O seu violoncelo Gagliano sobreviveu à Gestapo.
Corrie Hermann, filha do violoncelista, médica e antiga deputada nos Países Baixos, fez uma intervenção percorrendo a vida do pai até ao momento em que foi assassinado.
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