"Um drone de vigilância do Hezbollah, lançado em direção ao território israelita, foi intercetado pela Força Aérea sem que as sirenes de alerta tivessem disparado no norte de Israel", disse o exército num comunicado citado pela agência francesa AFP.
O exército acrescentou que "não permitirá atividades terroristas do Hezbollah no Líbano e agirá para eliminar qualquer ameaça ao Estado de Israel e aos seus cidadãos", segundo a agência espanhola EFE.
As forças israelitas também anunciaram terem realizado na quarta-feira um ataque aéreo contra um veículo no sul do Líbano.
O exército justificou que o Hezbollah estava a usar o veículo "para restaurar as suas infraestruturas terroristas, em violação dos acordos Israel-Líbano".
Desde 27 de novembro, está em vigor um frágil cessar-fogo entre o movimento islamita libanês, apoiado pelo Irão, e Israel.
A trégua suspendeu uma ofensiva israelita no sul do Líbano contra o Hezbollah, que atacava o norte de Israel desde a guerra na Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023 depois de um ataque do Hamas em solo israelita.
O acordo de tréguas entre Israel e o Hezbollah expirou no domingo e foi prorrogado até 18 de fevereiro, data em que as tropas israelitas devem abandonar definitivamente o Líbano.
O pacto estabelecia a retirada das tropas israelitas do sul do Líbano e a retirada do Hezbollah a norte do rio Litani, cerca de 30 quilómetros a norte da fronteira com Israel.
Israel anunciou na sexta-feira que não iria retirar as forças ainda presentes no Líbano desde a invasão iniciada em 01 de outubro, enquanto o exército libanês não ocupar as áreas que deve controlar.
O Hezbollah e o Hamas, entre outros grupos radicais da região, integram o chamado "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão.
O líder carismático do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em setembro, juntamente com outros dirigentes do grupo xiita, durante um ataque israelita nos arredores de Beirute.
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