Tailândia congratula-se com libertação de reféns em Gaza

A primeira-ministra tailandesa, Paetongtarn Shinawatra, congratulou-se hoje com a libertação de cinco reféns tailandeses que estavam sequestrados em Gaza há mais de um ano.

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© Peerapon Boonyakiat/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
30/01/2025 15:42 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Cinco trabalhadores tailandeses e outros três reféns israelitas foram hoje libertados no âmbito do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza.

 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Tailândia afirmou, num comunicado, que recebeu também com satisfação a notícia da libertação dos reféns tailandeses que estavam no enclave e que estão agora "a ser transferidos para um hospital para tratamento médico".

O Governo tailandês expressou ainda a sua "profunda gratidão" ao Qatar, ao Egito, ao Irão, à Turquia, aos Estados Unidos e ao Comité Internacional da Cruz Vermelha pelos seus contributos para as libertações.

Banguecoque saudou o trabalho de Israel em "cuidar dos tailandeses e facilitar o seu regresso à Tailândia", reiterando o seu apelo para que todos os reféns sejam libertados o mais rapidamente possível.

Durante o ataque do Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, 31 trabalhadores tailandeses foram levados para a Faixa de Gaza, dos quais 23 foram libertados vivos durante a primeira trégua entre as partes em novembro de 2023.

Com as cinco libertações ocorridas hoje, continuam em território palestiniano um tailandês que foi dado como vivo, Natthapong Pinta (de 35 anos à data do ataque) e dois corpos de tailandeses.

Incluindo os dois corpos que ainda estão em Gaza, 46 tailandeses foram mortos na região nos últimos 16 meses, segundo Banguecoque. A maioria morreu no ataque de 07 de outubro e os restantes foram mortos por 'rockets' disparados pelo Hezbollah libanês contra o norte de Israel.

A Tailândia tinha cerca de 30.000 cidadãos em Israel na altura do ataque, a maioria dos quais trabalhadores agrícolas migrantes das províncias pobres do nordeste daquele país asiático.

No entanto, Israel suspendeu "até nova ordem" a libertação dos 110 detidos palestinianos prevista para hoje em troca da devolução dos oito reféns, anunciou a rádio do exército israelita.

"A hierarquia política anunciou a suspensão da operação para libertar os terroristas, até novas ordens", noticia a rádio militar, citando uma fonte das autoridades de segurança.

A decisão foi tomada após o caos na libertação de alguns destes reféns em Khan Yunis, no sul, condenado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que considerou ter visto "cenas chocantes".

O chefe de Governo referia-se às cerimónias organizadas pelos grupos islamitas Hamas e Jihad Islâmica para promover a terceira libertação de reféns no âmbito do acordo de tréguas na Faixa de Gaza.

Leia Também: ONU apela à Tailândia para que não expulse 50 uigures para a China

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