Chapo exige ao novo ministro da Justiça "vigor" na luta anticorrupção

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, pediu hoje ao novo ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, ações para um sistema de Justiça eficiente e vigoroso no combate contra a corrupção.

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Lusa
30/01/2025 18:48 ‧ há 5 horas por Lusa

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Moçambique

"Precisamos de um sistema judicial que seja eficiente, transparente e que combata com vigor todas as formas de corrupção e injustiça", apelou Daniel Chapo, após conferir posse a Mateus Saize.

 

Chapo pediu ao novo governante ações para a promoção de um Estado de Direito e garantias de acesso à Justiça aos moçambicanos, indicando que é um dos caminhos para garantir a paz no país.

"Lanço o repto de liderar com integridade e trabalhar para restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições públicas e no sistema de administração da justiça, em particular", referiu o Presidente moçambicano.

Dentre várias funções, Mateus Saize foi juiz conselheiro do Conselho Constitucional com início de funções em 2014.

Ao novo ministro, Daniel Chapo pediu ainda ações para a manutenção de um diálogo com diferentes confissões religiosas na busca de "harmonia social".

 "Os diferentes grupos religiosos devem ser parceiros fundamentais do Governo na promoção da paz, bem-estar e desenvolvimento nacional sustentável", recomendou o Presidente de Moçambique.

Ainda hoje, o Presidente moçambicano nomeou e conferiu posse aos secretários de Estado para províncias e cidade de Maputo, sendo que as mesmas incluem Silva Livone para Niassa, Fernando Bemane de Sousa para Cabo Delgado, Cristina Xavier Mafumo para Tete, Lourenço  Lindonde para Manica e Vicente Joaquim para a Cidade de Maputo.

Foram igualmente nomeados Avelino Muchine para Zambézia, Cecília Gerónimo Francisco Chamutota para Sofala, Plácido Pereira para Nampula, Bendita Lopes para Inhambane, Jaime Neto para Gaza e Henriques Bongence para a província de Maputo.

Chapo pediu aos novos secretários de Estado de províncias a promoção de diálogo entre vários estratos sociais para a promoção da unidade nacional, visando assegurar a participação dos cidadãos nos processos de tomada de decisões.

"A fraca atuação do Estado em prover serviços básicos em algumas partes do território nacional poderá contribuir para a falta de confiança do cidadão nas instituições públicas", avisou Chapo aos empossados, pedindo aos mesmos a promoção da "tolerância" para a estabilidade social.

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