Numa declaração, Netanyahu deu as boas-vindas ao soldado Argam Berger e aos civis Arbel Yehud (mulher de 29 anos) e Gadi Moses (homem de 80 anos) ao território israelita, em seu nome, em nome da sua família e do resto do país.
"Esta libertação foi conseguida, em primeiro lugar, graças aos nossos soldados heroicos e também graças à posição firme e resoluta que tomámos durante as negociações", disse Netanyahu.
O primeiro-ministro reiterou as críticas ao caos ocorrido durante a libertação de Yehud e de Moses, que foram vaiados por algumas das milhares de pessoas que se reuniram com bandeiras do grupo islamita Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
"Durante a libertação dos nossos reféns hoje, vimos imagens chocantes. Deixámos claro aos mediadores que não aceitaremos quaisquer riscos para os nossos reféns. E acrescentarei: quem ousar prejudicar os nossos reféns pagará o preço", prometeu Netanyahu.
A libertação do soldado israelita Agam Berger, de 20 anos, que foi entregue pelo Hamas à Cruz Vermelha na cidade de Jabalia, no norte de Gaza, decorrera sem incidentes, horas antes.
Quase uma centena de prisioneiros palestinianos foram posteriormente libertados por Israel e chegaram em dois autocarros da Cruz Vermelha à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, onde as suas famílias, equipas médicas e centenas de pessoas os aguardavam para os receber, agitando bandeiras palestinianas e do movimento nacionalista palestiniano.
Esta é a terceira ronda de negociações entre Israel e o Hamas desde que anunciaram um cessar-fogo, a 15 de janeiro, em Gaza, após 15 meses de conflito.
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