Na rede social Truth Social, detida pelo próprio, Donald Trump escreveu no domingo que a África do Sul "está a confiscar terras e a tratar muito mal certas classes de pessoas" e que a "esquerda radical não quer que se saiba".
Sem adiantar detalhes, o presidente norte-americano disse que os Estados Unidos "não vão tolerar" aquela atitude do país africano e que, de futuro, o financiamento ao país será cortado até que seja concluída uma investigação.
A África do Sul junta-se assim a um rol de países, nomeadamente Colômbia, México, China ou Canadá, que têm sido alvo de críticas e ameaças pelo Presidente norte-americano, que assumiu um segundo mandato a 20 de janeiro passado.
A África do Sul faz parte do grupo BRICS, um grupo de economias maioritariamente emergentes, composto também pelo Brasil, Rússia, Índia e China, a quem Trump ameaçou impor tarifas pesadas se criarem uma moeda rival do dólar americano.
Quando Donald Trump tomou posse, os Presidentes da África do Sul e do Burundi foram os únicos líderes africanos a felicitar o republicano pelo regresso à presidência dos Estados Unidos.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, escreveu no X, antigo Twitter: "Estou ansioso por continuar a parceria estreita e mutuamente benéfica entre as nossas duas nações em todas as áreas da nossa cooperação".
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