Uma mulher transgénero de Massachusetts, que confessou à polícia ter ido ao Capitólio dos Estados Unidos para matar membros do gabinete do presidente Donald Trump, disse que foi influenciada por Luigi Mangione, o homem acusado do homicídio de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare.
Esta informação, segundo o The New York Post, foi revelada pelos procuradores num processo judicial.
Riley English foi detida na passada segunda-feira e ficou em prisão preventiva após ser presente a tribunal na quinta-feira. A mulher, de 24 anos, disse à polícia que se sentia como numa "missão" e que "já andava a pensar nisto há algum tempo por causa de Luigi Mangione", segundo os procuradores.
English foi detida depois de ter abordado a polícia no Capitólio e ter dito que tinha ido lá para matar o investidor bilionário Scott Bessent no dia em que o Senado o confirmou como secretário do Tesouro.
Foram encontradas na sua posse uma faca, duas bombas incendiárias caseiras e um isqueiro.
De acordo com a polícia, English também disse que viajou de Massachusetts para Washington DC, com a intenção de matar outras figuras políticas republicanas - nomeadamente Pete Hegseth e Mike Johnson. English mudou o seu alvo para Bessent depois de ler na internet notícias sobre a sua audiência de confirmação.
English disse aos agentes que tinha uma doença terminal e que "queria fazer alguma coisa antes de morrer".
A advogada de defesa da mulher, Maria Jacob, disse que English só foi ao Capitólio "como um grito de socorro" e disse que a sua cliente não tinha intenção de fazer mal a ninguém.
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