O reforço na segurança dos aeroportos sofreu uma reviravolta no início deste milénio, mas ainda nos dias de hoje sofre cada vez mais restrições - até para os mais gulosos.
De acordo com os dados de um relatório do Aeroporto Internacional Incheon, na Coreia do Sul, entre garrafas de água e gel de duche confiscado, está também uma iguaria do país: kimchi.
Os dados, citados pela CNN Internacional, dão conta de que em 2024 foram confiscadas 10,7 toneladas do prato sul-coreano.
A restrição acontece devido à regra de transporte de líquidos já que, segundo explica a imprensa, o kimchi pré-embalado vem muitas vezes numa garrafa ou num saco de plástico e embebido em molho picante - o que significa que conta como um líquido. Tal como em "muitos outros aeroportos", escreve a CNN Internacional, as autoridades proíbem líquidos e géis com mais de 100 ml na bagagem de mão.
Já em 2023, o aeroporto tinha confiscado 10,3 toneladas de 'jang', uma palavra associada a vários molhos fermentados, usados para dar sabor à comida do país - e que tem como base vegetais e arroz.
Mas esta não é a primeira vez que a comida coreana causa 'indigestão', já que também o ano passado a Korean Air anunciou que deixaria de servir noodles em voos de longo distância, na classe económica - segundo a companhia aérea sul-coreana, a retirada deste prato justificava-se devido à possibilidade de "existência de turbulência", o que criaria algum perigo dado que o prato é feito com água a ferver.
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