Halevi avisou que Israel vai estender o âmbito das operações militares após uma avaliação da situação na área no norte da Cisjordânia e de uma investigação preliminar depois da morte de dois soldados em Tayasir, segundo um comunicado militar.
"Trata-se de um ataque grave em que perdemos dois reservistas, e envio as minhas condolências às suas famílias. Vamos investigar e tirar lições, algumas das quais já assimilámos imediatamente", acrescentou Halevi.
Num ataque ocorrido por volta das 04h00 horas, um indivíduo, ainda não identificado mas, segundo as autoridades israelitas, de origem palestiniana, infiltrou-se num complexo militar adjacente a um posto de controlo na aldeia palestiniana de Tayasir e abriu fogo.
O atacante foi morto, dois soldados na casa dos 40 anos foram mortos e oito outros soldados israelitas ficaram feridos, dois deles gravemente, de acordo com um primeiro comunicado militar.
Israel tem vindo a realizar uma incursão militar em grande escala no norte da Cisjordânia desde 21 de janeiro, destacando tropas adicionais, atiradores furtivos e veículos militares nas províncias de Jenin, Tulkarem e Tubas.
Até agora, só em 2025, pelo menos 70 palestinianos foram mortos por fogo israelita na Cisjordânia, de acordo com o Ministério da Saúde, principalmente em Jenin e desde o início do cerco militar, incluindo uma menina de dois anos que foi baleada na cabeça enquanto jantava com os pais.
Apoiadas por 'bulldozers', 'drones' e veículos blindados, as forças israelitas lançaram a 21 de janeiro uma vasta operação em Jenin contra os combatentes filiados no movimento islamista palestiniano Hamas e na Jihad Islâmica.
A operação assumiu uma nova dimensão no domingo, com uma intervenção de madrugada no campo de refugiados de Jenin, reduto dos grupos armados palestinianos, e a destruição de cerca de 20 edifícios ao longo da tarde.
O exército declarou ter matado mais de 50 "terroristas" na zona desde 14 de janeiro.
O Ministério da Saúde palestiniano informou que 70 pessoas tinham sido mortas por Israel desde o início do ano na Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.
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