"O que falta e o que vem aí, porque estamos a entrar numa fase de grandes mudanças e transformações (...) vamos fazer do plano das sete transformações (7T) simultâneas, a grande revolução das 7T, a revolução dentro da revolução, para as mudanças que o povo precisa de construir", disse o dirigente na terça-feira.
Nicolás Maduro falava em Caracas no final de uma marcha de simpatizantes que assinalou o 33.º aniversário da falhada tentativa de golpe de Estado de 04 de fevereiro de 1992, liderada por Hugo Chávez contra o então presidente Carlos Andrés Pérez.
Explicou que na "revolução das sete transformações" é necessária a criação de um modelo económico próprio, de geração de riqueza, para que o país não dependa de ninguém e produza tudo o que necessita.
Depois, deverá ser levada a cabo uma "revolução das cidades humanas e a construção de serviços públicos estáveis e poderosos, livres de sabotagem", que inclui a construção de três milhões de casas.
É necessária ainda "a consolidação do estado de segurança, de paz absoluta", além de uma "grande transformação social para construir um estado de bem-estar, de segurança social, de felicidade social e para recuperar, um a um, os direitos perdidos com as sanções e a guerra económica".
"Recuperar todos os direitos perdidos pelos mísseis das sanções exigidas pelo fascismo", frisou.
Maduro disse ainda que quer "dar a volta ao sistema político", construindo uma "democracia popular, uma democracia direta, com um povo consciente, educado, instruído e capacitado".
Falou ainda na construção de uma nova geopolítica mundial e de um mundo multipolar.
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