"Um cessar-fogo deve fazer parte de um processo de paz que conduza a um acordo duradouro. A soberania da Ucrânia deve ser preservada. A Ucrânia precisa de um Exército forte, que é a principal garantia de segurança do país", argumentou Scholz, depois de a Ucrânia ter concordado com uma proposta dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia.
No final de uma reunião com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, Scholz reagiu em linha com a posição dos Estados Unidos, concordando que agora compete a Moscovo continuar caminho para um plano de paz na Ucrânia.
"A bola está agora no campo de Putin", escreveu o chanceler alemão numa mensagem na rede social X.
O kremlin já fez saber que aguarda ser oficialmente informado por Washington sobre esta proposta, colocada em cima da mesa após mais de três anos de guerra.
Scholz e Costa discutiram os planos de rearmamento da Europa e o plano europeu de mobilizar até 800 mil milhões de euros ao longo de quatro anos para a defesa do continente e ajuda à Ucrânia.
Costa apoiou a ideia da Alemanha de reformar as regras orçamentais da União Europeia (UE) para permitir o aumento das despesas militares.
"A proposta da Alemanha é muito realista porque o nosso esforço de despesa para a defesa comum não é um esforço temporário", disse Costa.
"Temos de o fazer a longo prazo e, para isso, temos de analisar o Pacto de Estabilidade e Crescimento e temos também de analisar como simplificar o processo de aquisição", disse o presidente do Conselho Europeu.
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