Papa pede união de esforços de todos contra o tráfico de pessoas

O Papa Francisco pediu hoje às pessoas para unirem forças na luta contra o tráfico de seres humanos e instou os "representantes dos governos e das organizações" a promoverem "iniciativas em defesa da dignidade humana".

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Lusa
07/02/2025 13:34 ‧ há 2 horas por Lusa

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Vaticano

"O tráfico de pessoas é um fenómeno global que faz milhões de vítimas e não se consegue travar. Encontra sempre novas formas de entrar nas nossas sociedades", lamentou o pontífice, por ocasião do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, em declarações feitas na Casa Santa Marta, onde recupera de uma bronquite.

 

"Perante esta tragédia, não podemos ficar indiferentes e (...) devemos unir as nossas forças, as nossas vozes e apelar a todos para que se responsabilizem no combate a esta forma de crime que lucra com a vida dos mais vulneráveis", frisou.

Francisco insistiu que "o comércio de corpos, a exploração sexual, incluindo a de crianças, e o trabalho forçado são uma vergonha e uma violação gravíssima dos direitos fundamentais do homem".

"Como podemos continuar a alimentar a esperança para milhões de pessoas, especialmente mulheres e crianças, jovens, migrantes e refugiados, presos nesta escravatura moderna? Onde encontramos um novo ímpeto para lutar contra o comércio de órgãos humanos, a exploração sexual de crianças, o trabalho forçado, incluindo a prostituição, o tráfico de droga e o tráfico de armas?", questionou o Papa.

"O tráfico de pessoas é um fenómeno complexo e em constante evolução, alimentado por guerras, conflitos, fome e pelas consequências das alterações climáticas. Por isso, requer respostas globais e um esforço comum a todos os níveis para o combater", argumentou Francisco.

Ainda nas mesmas declarações, o líder da Santa Sé convidou "os representantes dos governos e das organizações que partilham este compromisso" a unirem-se para "promover iniciativas em defesa da dignidade humana, pela eliminação do tráfico de pessoas em todas as suas formas e pela promoção da paz no mundo".

"Juntos, faremos um grande esforço e criaremos as condições para que o tráfico de pessoas e a exploração sejam proibidos e para que o respeito pelos direitos humanos fundamentais prevaleça sempre, no reconhecimento fraterno da nossa humanidade comum", concluiu.

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