Pete Hegseth prevê "diálogo direto" em Bruxelas sobre Ucrânia

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, garantiu esta terça-feira que manterá um "diálogo direto" com os parceiros de Kiev durante a reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, na sede da NATO, em Bruxelas.

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© Kent Nishimura/Bloomberg via Getty Images

Lusa
11/02/2025 19:10 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Vamos ter um diálogo direto com os nossos amigos. A urgência do momento exige que os amigos falem uns com os outros sobre as capacidades, a liderança, a intensificação e a partilha do fardo e os incentivos para que o continente europeu seja livre", afirmou Hegseth aos meios de comunicação social na cidade alemã de Estugarda.

 

O secretário da Defesa norte-americano visita esta semana dois comandos militares norte-americanos na Alemanha e deverá participar na sua primeira reunião em Bruxelas com os seus homólogos da NATO, para discutir na quarta-feira as prioridades para a Ucrânia e os esforços internacionais de apoio a Kiev na guerra contra a Rússia, bem como numa reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia.

"O continente europeu merece estar a salvo de qualquer agressão, mas são os países vizinhos que devem investir mais nesta defesa individual e coletiva", frisou o líder do Pentágono.

O secretário da Defesa encontra-se em viagem de uma semana à Alemanha, Bélgica e Polónia, para "reforçar a dissuasão, apoiar os combatentes e promover os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos", de acordo o seu departamento.

"O senso comum dita que defendamos a nossa vizinhança e os norte-americanos juntar-se-ão a vós nessa defesa", acrescentou Hegseth.

No entanto, Pete Hegseth, que salientou que o foco da administração republicana recai sobre as aspirações internacionais da China, garantiu que os Estados Unidos não destacarão tropas norte-americanas para a Ucrânia.

"Não estamos a enviar tropas para a Ucrânia e não queremos um conflito com a China. O Presidente fez campanha para ser um Presidente pacífico, mas forte", afirmou o responsável pela defesa norte-americana, sublinhando que o Presidente norte-americano, Donald Trump, pretende chegar a "um acordo de paz rápido na Ucrânia".

Trump tem exigido que os países da NATO invistam 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) na defesa, apesar de os Estados Unidos afetarem 3% do seu PIB para despesas militares.

"Os Estados Unidos devem gastar mais do que a administração Biden estava disposta a gastar, que historicamente tem investido pouco nas capacidades do nosso exército", afirmou o líder do Pentágono.

Leia Também: Von der Leyen pede aos EUA "relação comercial justa" e "apoio à Ucrânia"

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