A troca de restos mortais de militares e de prisioneiros de guerra é uma das poucas áreas de cooperação entre Moscovo e Kyiv desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
"Os corpos de 757 defensores ucranianos mortos foram devolvidos à Ucrânia", informou o Quartel-General de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra na rede social Telegram.
Alguns dos corpos foram trazidos das regiões orientais de Donetsk, onde decorrem os combates mais ferozes, particularmente em redor da cidade mineira de Pokrovsk.
Em janeiro passado, a Ucrânia também recebeu os corpos de outros 757 dos seus soldados mortos em combate.
Tanto Moscovo como Kyiv são discretos quanto às suas próprias perdas militares.
Numa rara estimativa pública, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no início de fevereiro que 45.100 dos seus soldados foram mortos e cerca de 370.000 feridos.
A Rússia não reporta as suas perdas na Ucrânia. O portal de internet independente Mediazona e o serviço russo da BBC dizem que, até agora, registaram cerca de 91 mil soldados russos mortos, com base em fontes abertas, como relatórios.
A guerra foi desencadeada pela Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, segundo justificou o Presidente Vladimir Putin na altura.
O número total de baixas militares e civis é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
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