A presidente do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes, Jennifer Homendy, disse que a gravação do cockpit do helicóptero Black Hawk sugere que a tripulação pode não ter ouvido a instrução pouco antes da colisão com o avião da American Airlines, a 29 de janeiro, na qual morreram todos os 67 que se encontravam a bordo dos dois aviões
Homendy disse que o helicóptero estava a fazer um voo de controlo nessa noite, quando o piloto estava a ser testado quanto ao uso de óculos de visão noturna e a voar por instrumentos. Os investigadores acreditam que toda a tripulação estava a usar óculos de visão noturna durante todo o voo.
A colisão foi o acidente de avião mais mortífero nos EUA desde 2001, quando um jato embateu num bairro de Nova Iorque logo após a descolagem, matando todas as 260 pessoas a bordo e mais cinco em terra.
Homendy disse que a tripulação do Black Hawk nunca ouviu as palavras "pass behind the" durante a transmissão do controlador porque a tecla do microfone do helicóptero estava a ser premida nesse momento.
A certa altura, durante o voo antes da colisão, o piloto do helicóptero disse que o Black Hawk estava a 300 pés, mas o piloto instrutor disse que o helicóptero estava a 400 pés, afirmou a presidente.
"Neste momento, não sabemos porque é que houve uma discrepância entre os dois", esclareceu Homendy.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu no tradicional Pequeno-Almoço Nacional de Oração, a 7 de fevereiro que o governo vai adotar um novo sistema de controlo de tráfego aéreo.
Trump afirmou que o governo vai procurar criar um "grande sistema computorizado, não um obsoleto".
O Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, foi rápido a culpar --- sem provas --- as políticas de diversidade implementadas no governo norte-americano do democrata Joe Biden para explicar o desastre aéreo.
A investigação pode demorar um ano até ser concluída.
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