EUA, Japão e Coreia do Sul pedem "desnuclearização" da Coreia do Norte

Os chefes da diplomacia norte-americana, japonesa e sul-coreana, reunidos hoje na cidade alemã de Munique, reafirmaram a sua "firme determinação pela desnuclearização completa" da Coreia do Norte, noticia a agência AFP.

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Lusa
15/02/2025 21:22 ‧ há 3 dias por Lusa

Mundo

Coreia do Norte

Esta reunião decorreu à margem da Conferência de Segurança de Munique e foi a primeira desde que Donald Trump, regressou à Casa Branca.

 

Neste encontro, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeshi Iwaya, e o seu homólogo sul-coreano, Cho Tae-yul, "reafirmaram a sua inabalável parceria trilateral", de acordo com uma declaração conjunta enviada pelo lado norte-americano.

Os três líderes diplomáticos "reafirmaram a sua firme determinação pela desnuclearização completa" da Coreia do Norte (RPDC), de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", lê-se no texto.

Além disso, "expressaram a sua profunda preocupação com os programas nuclear e balístico da RPDC, as suas atividades maliciosas, incluindo o roubo de criptomoedas, e a sua crescente cooperação militar com a Rússia, assim como a necessidade de responder em conjunto" a estes desafios.

Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a Ucrânia tinham já afirmado que a Coreia do Norte enviou cerca de 11 mil soldados para a região russa de Kursk, desde outubro, para ajudar Moscovo a retomar o território, que está sob controlo ucraniano, desde uma ofensiva surpresa em agosto.

No final de janeiro, a Ucrânia garantiu que estes soldados tinham "sido retirados" da frente de combate.

Num "aviso firme", os chefes da diplomacia norte-americana, japonesa e sul-coreana disseram ainda que "não tolerarão qualquer provocação ou ameaça aos seus territórios", ainda segundo a comunicação conjunta dos três países.

Por sua vez, a Coreia do Norte declarou no final de janeiro que iria continuar o seu programa nuclear "por tempo indeterminado".

A Coreia do Norte justifica o seu programa de armas nucleares pelas ameaças que diz enfrentar por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados, incluindo a Coreia do Sul.

O presidente norte-americano, Donald Trump, que teve uma rara série de encontros com Kim Jong Un durante o seu primeiro mandato, disse numa entrevista que iria voltar a contactar o líder norte-coreano, a quem chamou de "tipo inteligente".

Leia Também: Coreia do Norte destrói local que acolheu reuniões de famílias separadas

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