"Anuncio que cheguei a acordo com a nova administração dos Estados Unidos para que o tratado de extradição continue com as salvaguardas necessárias para as Honduras, garantindo a sua aplicação objetiva", explicou a presidente.
Castro garantiu que este acordo permite manter "o respeito pela integridade das Forças Armadas, a instituição responsável por defender a soberania, manter a paz, fazer cumprir a Constituição e garantir a segurança do processo eleitoral democrático".
Nas próximas horas, o ministro dos Negócios Estrangeiros das Honduras, Enrique Reina, deverá dar uma conferência de imprensa para dar pormenores do acordo, cinco meses depois de a presidente hondurenha ter ameaçado terminar o tratado devido ao que considerou ser uma "ingerência" dos Estados Unidos.
As tensões entre os dois países aumentaram depois de a embaixadora dos EUA nas Honduras, Laura Dogu, ter criticado um encontro do então ministro da Defesa, José Manuel Zelaya, e do chefe do Estado-Maior Conjunto, Roosevelth Hernández, com o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, que a justiça norte-americana classifica como "traficante de droga".
Nessa altura, Castro acusou o Governo norte-americano de tentar "dirigir a política das Honduras através da sua Embaixada e de outros representantes", uma questão que considerou "intolerável".
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