Von der Leyen e Costa chegaram à Ucrânia no 3.º aniversário da invasão

Os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu já chegaram a Kyiv, onde irão manifestar apoio à Ucrânia e ao Presidente Volodymyr Zelensky, por ocasião do terceiro aniversário da invasão russa.

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Lusa
24/02/2025 06:44 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Estamos hoje em Kyiv porque a Ucrânia é a Europa. Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em causa. É o destino da Europa", afirmou a presidente da Comissão Europeia.

 

Ursula von der Leyen falava numa mensagem publicada nas redes sociais, acompanhada de um vídeo da chegada de comboio a Kyiv ao lado do presidente do Conselho Europeu, o português António Costa.

A presidente da Comissão Europeia chegou acompanhada também por 24 dos seus 27 comissários e foi recebida na estação pelo chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriy Sibiga.

No comboio, a caminho de Kyiv, von der Leyen defendeu que a União Europeia deverá acelerar a entrega imediata de ajuda militar à Ucrânia nas próximas semanas.

A chefe da Comissão Europeia prometeu ainda apresentar "muito em breve" um plano abrangente sobre como aumentar a produção de armas e as capacidades de defesa da UE, do qual a Ucrânia também beneficiaria.

Von der Leyen e Costa em Kyiv no terceiro aniversário da invasão russa

Von der Leyen e Costa em Kyiv no terceiro aniversário da invasão russa

Os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu estão hoje em Kyiv, por ocasião do terceiro aniversário da invasão russa, para demonstrar apoio à Ucrânia e ao Presidente Volodymyr Zelensky, num momento de fortes tensões geopolíticas e diplomáticas.

Lusa | 06:17 - 24/02/2025

A visita de von der Leyen e Costa surge numa altura em que Zelensky, que tem sido alvo de críticas por parte do homólogo dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump.

Na semana passada, o Presidente dos EUA considerou que Volodymyr Zelensky era "um ditador" sem legitimidade democrática e acusou-o de começar a guerra e de fomentá-la, coincidindo com a narrativa utilizada pelo Kremlin (presidência russa) para justificar a invasão e destoando da postura da Casa Branca durante o Governo do democrata Joe Biden (2021-2025).

A administração dos EUA também considerou que "são irrealistas" os desígnios de Kyiv de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e de recuperar o território ocupado pela Rússia desde 24 de fevereiro de 2022, nomeadamente a partes das províncias de Donetsk e de Lugansk e a península da Crimeia (ocupada desde 2014).

Em simultâneo, Washington e Moscovo avançaram com reuniões preliminares para esboçar um cessar-fogo e um acordo de paz, que foi amplamente criticado pela União Europeia (UE) e pela Ucrânia, por excluir o país invadido e os países daquele continente, que sentiram os efeitos imediatos do conflito, nomeadamente, o êxodo de cidadãos ucranianos e as consequências socioeconómicas.

Apesar de não estar disponível o roteiro que Ursula von der Leyen e António Costa farão em Kyiv, é expectável que ocorra um encontro com o Presidente ucraniano e uma cerimónia para homenagear os militares e a população civil que morreram nos últimos três anos.

António Costa esteve na Ucrânia no dia 01 de dezembro de 2024, coincidindo com o início do seu mandato na liderança do Conselho Europeu.

Leia Também: Ucrânia realiza cimeira na segunda-feira com presença de 37 líderes

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