"Depois de 04 de março, não, não fecho a porta, pelo contrário, pode haver uma reunião [presencial com Trump]. Mas tem de haver um acordo entre os dois Governos", declarou Claudia Sheinbaum, em resposta a uma pergunta que lhe foi dirigida na sua conferência de imprensa matinal.
A decisão, indicou, será tomada depois de 4 de março, altura em que será decidido se as taxas aduaneiras de 25% que Trump suspendeu durante um mês, a 03 de fevereiro, entrarão em vigor.
Recordou que em breve haverá uma revisão do Tratado entre os Estados Unidos, o México e o Canadá (T-MEC), prevista para 2026, considerando que, depois das ordens executivas de Trump sobre as tarifas, o mais provável é que "toda a revisão seja antecipada".
A chefe de Estado mexicana anunciou anteriormente que na quinta-feira, os funcionários do gabinete de segurança manterão conversações de alto nível com Washington sobre os resultados da estratégia de segurança do México, que destacou 10.000 elementos da Guarda Nacional para a fronteira com os Estados Unidos para suspender a imposição de taxas alfandegárias de 25% sobre os produtos mexicanos, cuja entrada em vigor estava agendada para 3 de fevereiro.
Sheinbaum declarou na terça-feira que tentaria ter uma conversa por telefone com Trump esta semana para "fechar o acordo" e evitar que os impostos comerciais entrem em vigor a 04 de março, embora tenha sublinhado que, se tal acontecer, tem planos para os combater.
Leia Também: Trump diz que tarifas com Canadá e México vão "avançar" com mais impostos