Nos processos eleitorais, o relatório divulgado na quarta-feira e intitulado "Liberdade no Mundo 2025: A Batalha Difícil para Salvaguarda os Direitos", revelou que dos 66 países e territórios com eleições nacionais em 2024, cerca de 40% apresentavam violência relacionada com as eleições.
"Os candidatos foram atacados em pelo menos 20 países, enquanto os locais de votação foram atacados em pelo menos 14", de acordo com o estudo.
"A liberdade global sofreu outro golpe durante um ano repleto de eleições em todas as regiões", disse o copresidente interino da 'Freedom House', Gerardo Berthin.
De acordo com o relatório, apenas 20% da população mundial vive em países classificados como 'livres', enquanto 40% vivem em países classificados como 'não livres'.
Dos países analisados, apenas 34 alcançaram melhorias, entre os quais a Síria que, após a queda do regime de Bashar-al-Assad, registou melhorias imediatas na segurança física, liberdade de movimento e liberdade de reunião em áreas anteriormente controladas pelo regime.
Entre os países que alcançaram maiores aumentos e melhores pontuações gerais estão o Bangladesh (+5), Butão (+5), Sri Lanka (+4) e Síria (+4).
Os maiores declínios e piores pontuações gerais couberam a países como Kuwait (-7), Tunísia (-7), El Salvador (-6) e Haiti (-6).
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